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Crescer é um desafio enorme. Mas às vezes é difícil decidir que caminho devemos seguir. "A Escolha é Minha" é uma coleção sobre as opções que tens de tomar todos os dias, com histórias de vida contadas por jovens, tais como tu.
Esta história, "Sem Rede", podia bem ser a tua ou quem sabe, a de alguém que conheces. Viajar com a turma toda ia ser espetacular! E foi por isso que a Bárbara e o Ricardo, assim como todos os outros colegas, nem queriam acreditar quando, no dia da partida, foram criados grupos, nos quais os amigos...
Crescer é um desafio enorme. Mas às vezes é difícil decidir que caminho devemos seguir. A Escolha É Minha é uma coleção sobre as opções que tens de tomar todos os dias com histórias de vida contadas por jovens tais como tu. Esta história, Famílias em Construção, podia bem ser a tua ou quem sabe a de alguém que conheces.
A Clara encontra-se numa encruzilhada: a sua vida será, a partir daquele momento, repartida entre a casa da mãe e a casa do pai, com a sua nova mulher e o filho dela, Miguel, que não pretende tornar a vida de Clara fácil. Também para ele não é uma mudança desejada.
O Bernardo vê a sua família em turbilhão e o Pedro vai ter de se adaptar a um novo país, porque a sua família vai emigrar. Aos poucos, todos eles vão descobrir que as suas vidas estão constantemente em construção e que há muito de bom para aproveitar!
Uma filha inconformada. Dois amigos verdadeiros. Uma história de luta, persistência e amizade.
Crescer é um desafio enorme. Mas às vezes é difícil decidir que caminho devemos seguir. «A Escolha É Minha» é uma coleção sobre as opções que tens de tomar todos os dias, com histórias de vida contadas por jovens tais como tu. A história de "À Sombra da Vida" podia bem ser a tua ou, quem sabe, a de alguém que conheces. A Beatriz, a Madalena e o Henrique eram amigos inseparáveis, até a Beatriz começar a comportar-se de uma forma estranha. Torna- -se mais reservada, como se escondesse qualquer coisa.
Quando as notas baixam e a Beatriz começa a perder a cabeça em situações aparentemente simples, a Madalena e o Henrique entram em campo. Só com a ajuda destes dois amigos ela conseguirá recuperar a alegria e a estabilidade perdidas. Pelo caminho, fica o percurso doloroso da mãe, desanimada por um divórcio difícil e pelo álcool, o remédio envenenado que lhe entorpece os dias.
Vem daí conhecer estas vidas e descobrir que, afinal, é mesmo verdade: juntos somos mais fortes!
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O passado consegue ser asfixiante… se o permitirmos! Sem fé no amor, o destino empurrou Alexa para o meio de dois homens, forçando-a a escolher. Ao iniciar uma batalha interior sobre se somos nós que definimos as escolhas ou se são elas que nos definem, procurou consenso entre a razão e o coração… Pura perda de tempo, já que, raramente, ambos se alinham.
Ainda assim, a sua natureza genuína fê-la ver o que outros dificilmente veriam. Um mundo cheio de opulências e excessos, completamente diferente do seu, onde o ofuscante brilho dos diamantes fascinaria a maioria das mulheres, não a ludibriou, mas afetou-a! E, quando a mão do destino forçou uma escolha improvável, ficou irremediavelmente presa a esse mesmo mundo. Ao descobrir a arte da sedução, encontrou na intimidade o ponto de equilíbrio. Contudo, para além da riqueza e da beleza singular de um homem, deparou-se com algo impensável… demasiado!
Muitos são os que acreditam que o destino está escrito nas palmas das mãos, nas cartas de tarot, no alinhamento dos astros,… se assim é, poderemos reescrevê-lo?
Neste livro, a autora revela a sua relação consigo própria, com o amor, e com os outros, numa fusão de emoções e sensações. Onde os sentimentos se entrelaçam sem deixar pontas soltas.
A autora não fica indiferente ao confronto natural das emoções. Escreve a saudade e a ausência, o amor e o desencontro que é, tantas vezes, a vida de cada um.
Está traçado neste livro um consentido convite a uma viagem pelos sentidos. “Uma torrente de afetos com um estilo criativo, divertido, inteligente e fortemente caracterizado pela intertextualidade e metalinguagem.”
Este, Abraça-me Por Dentro, fala de sentimentos, como a saudade, a solidão e o amor – afetos e vidas. São pequenas histórias que retratam momentos e situações inerentes a quem não deixa de viver, apesar das muitas adversidades no seu percurso. São fragmentos da vida de gente comum entre encantos e desencantos. A paixão, o amor, o desamor, o abandono, a saudade, a alegria, a sensualidade e a volúpia são temas universais nas sociedades humanas.
Este é, pois, um livro para todos – pedaços de todos nós. Encontramo-nos neste Abraça-me
por dentro.
A realidade e a ficção surgem entrecruzadas no tecido destes textos, quer nos momentos ondea felicidade abunda, quer nos “Ventos frios” da vida. Qualquer leitor se identificará com umaou outra personagem, dentro da diversidade das que nos são apresentadas ao longo da obra.
Este livro é uma viagem, não só ao interior da Autora, mas também ao seu exterior, ao mundo que a rodeia e que nos rodeia a nós. Por ele, vemos e sentimos como a autora encara a vida, oamor, a paixão além dos problemas da sociedade, os vícios, a doença. É uma miscelânea de sensações, de aromas, sabores, é o Natal, a natureza com as suas metamorfoses, as viagens, a música, o amor, o romance, a nostalgia...
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Uma mulher misteriosa é perseguida na Índia. Maria Flor tenta ajudá-la, mas ambas são raptadas. Tomás Noronha inicia buscas para as resgatar e irá contar com um ajudante inesperado. Um agente secreto americano.
No cativeiro, a mulher de Tomás consegue esconder uma mensagem críptica: , o estranho símbolo de uma velha profecia bíblica. Madina nasce numa província remota da China e filia-se no Partido.
Apaixona-se por um professor e prepara-se para um futuro radioso. Mas, sem saber como, vê-se obrigada a confessar crimes que nunca cometeu. Qual é a relação entre o rapto de Maria Flor e a antiga profecia? Porque está a CIA tão interessada no caso? E qual o terrível segredo que a mulher misteriosa tem para revelar?
Será a China mais perigosa do que a Rússia? Inspirado em factos reais, José Rodrigues dos Santos transporta-nos ao coração da geopolítica e mostra a grande ameaça que o Ocidente hoje enfrenta. A Mulher do Dragão Vermelho traz-nos o escritor favorito dos portugueses com todo o seu talento.
Escrita a um ritmo frenético, esta é uma aventura empolgante que nos vai abalar e obrigar a refletir sobre o mundo em que vivemos e os perigos que nos ameaçam.
"A história que a mãe de Lídia Jorge lhe pediu que escrevesse. Misericórdia é um dos livros mais audaciosos da literatura portuguesa dos últimos tempos. Como a autora consegue que ele seja ao mesmo tempo brutal e esperançoso, irónico e amável, misto de choro e riso, é uma verdadeira proeza.
Não são necessárias muitas palavras para apresentá-lo – o diário do último ano de vida de uma mulher incorpora no seu relato o fulgor das existências cruzadas num ambiente concentracionário, e transforma-se no testemunho admirável da condição humana. Isso acontece porque o milagre da literatura está presente.
Nos tempos que correm, depois do enfrentamento global de provas tão decisivas para a Humanidade, esperávamos por um livro assim. Lídia Jorge escreveu-o."
Enquanto se submete a tratamentos para um tumor, uma jovem professora ocupa os longos dias a examinar papéis, retratos e cartas dos bisavós que encontrou num velho armário de livros que outrora lhes pertenceu. É assim que vai desvelando a história dos dois, envolta em mistério, na qual a traição, o ciúme e a tragédia são os ingredientes principais.
Álvaro Amândio, o bisavô culto e ensimesmado, mas sobretudo Madalena Brízida, a bisavó sedutora, enigmática e talvez cruel, vão ganhando contornos diante da jovem mulher, à medida que ela própria se vai descobrindo, nos seus amores do passado, nos seus sofrimentos recalcados, talvez até nas razões para ser como é.
Muito mais do que uma narrativa sobre a doença ou os seus efeitos sobre o indivíduo, Madalena – obra vencedora do Prémio Literário João Gaspar Simões – é um romance notável sobre a família e sobre o que, em cada um de nós, é construído pelos que vieram antes, assinado por uma das grandes vozes da ficção portuguesa contemporânea.
PRÉMIO LITERÁRIO JOÃO GASPAR SIMÕES
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NUMA SOCIEDADE DOMINADA PELO PRAZER DO IMEDIATO E PELA FUGA À REALIDADE, A PAIXÃO É UM TREMENDO DESAFIO.
Vilma, sensual e mulher fatal. Felipe, mulherengo, vaidoso e imaturo. Maria, hábil, determinada e focada no trabalho. Rute, amorosa e obsessiva. Bernardo, criatura miserável. Conseguirá Patrick reprimir o que sente? Como sarar as feridas do passado?
Uma história que nos transporta para as loucuras da paixão e para os prazeres do desejo e do erotismo. Nessa luta que travamos contra o «estar só», a paixão, por vezes, pode ser sentida de um modo avassalador, mas também pode levar-nos ao arrependimento, à negação e ao ódio…
Negar um vírus que virou o mundo do avesso parece coisa pouca quando, pela Internet (e por aí fora), proliferam as mais variadas conspirações contra factos históricos, a existência de figuras lendárias e até de cidades portuguesas. Olá, Leiria! Partindo da mui antiga caça aos gambuzinos - quem nunca! - e de mais um conjunto de mentirinhas inofensivas que os nossos pais nos contaram, Guilherme Fonseca embarca numa viagem pela chalupice e dá palco a um extenso leque de teorias rocambolescas que vieram à tona com a pandemia.
Socorrendo-se da evidência científica, de uma dose generosa de bom senso e de um enorme sentido de humor, o autor analisa e desmonta, uma a uma, as teses mais absurdas dos últimos anos, para que não haja dúvidas de que contra factos - sobretudo os científicos - não há argumentos.
A não ser que a Internet diga o contrário.
Quando todos pensávamos já ter deixado a pandemia para trás, eis um livro que não nos deixa esquecer a chatice que foi.
«Uma pessoa pensa que pode confiar numa rocha esférica com 12 742 quilómetros de diâmetro e que pesa seis mil triliões de toneladas, e afinal descobre que vive num jogo de Jenga. Parece que o planeta não é mais do que isso, agora.
E cada peça que se tira faz ruir tudo. Alguém resolve guisar um morcego na China: a civilização tal como a conhecemos acaba. Um marinheiro encalha um navio no Canal do Suez: o comércio mundial fica interrompido.
A ideia de que o mundo era demasiado grande, maciço e áspero sempre me aterrorizou. Agora que se percebe que o mundo é muito delicado e frágil, julgo que fiquei com mais medo ainda. Não há maneira de o mundo me agradar — o que levo sinceramente a mal.»
Este livro, que conta «Uma história da pandemia», inclui uma selecção de textos publicados na revista Visão e na Folha de S. Paulo entre Março de 2020 e Outubro de 2021.
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De um lado, uma mulher culta, independente, divorciada e já com filhos adultos.
Do outro, um homem casado, estrangeiro, mais jovem, por quem ela perde completamente a cabeça. E por quem espera, dia após dia.
Se o tema parece trivial, não o é, de todo, o modo como os dois anos que dura esta «paixão simples» são contados: no seu estilo frontal, acutilante, despido de vergonhas e julgamentos, Annie Ernaux desfoca a linha ténue entre ficção e autobiografia e põe na voz da narradora as confidências da história de uma relação que toma conta de tudo, que extasia e rebaixa, fonte da maior felicidade e da mais dolorosa solidão.
Viver algo assim será, talvez, o maior privilégio da existência. Lançado em 1991, Uma Paixão Simples surpreendeu o panorama literário francês, quebrando os estereótipos do romance sentimental pelo seu erotismo e pela sua honestidade. Em 2020, foi adaptado ao cinema por Danielle Arbid.
Dois meses depois de passar nos exames finais para se tornar professora, o pai de Annie Ernaux morreu. Revisitando a memória da sua vida, no que ela teve de mais particular, repleta de confiança no trabalho árduo e igual dose de sonhos frustrados, complexos de inferioridade e vergonha, uma filha procura preencher um vazio que é seu, traçando em simultâneo um retrato coletivo sobre uma época, um meio social, uma ligação familiar. Pouco depois, também a mãe desapareceu, após uma doença prolongada que lhe arrasou a existência, intelectual e física, e mais uma vez cabe à filha restaurar, através da palavra escrita, a sua presença na história.
Neste volume reúnem-se os dois textos de Annie Ernaux sobre estas perdas: Um Lugar ao Sol, sobre o pai, publicado em 1984 e vencedor do Prémio Renaudot, e Uma Mulher, sobre a mãe, lançado em 1988. Duas peças literárias fulgurantes, misto de biografia, sociologia e história, onde resplandece a ambivalência dos sentimentos que unem filhos e pais e o impacto da quebra desse elo vital.
Uma jovem de 23 anos, estudante universitária brilhante, descobre que está grávida. Tomada pela vergonha, consciente de que aquela gravidez representará um falhanço social para si e para a sua família, sabe que não poderá ter aquela criança. Mas, na França de 1963, o aborto é ilegal e não existe ninguém a quem possa acorrer. Quarenta anos mais tarde, as memórias daquele acontecimento continuam presentes, num trauma impossível de ultrapassar e cujas sombras se estendem para além da história individual. Escrito com uma...
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DA AUTORA DE AMOR CRUEL, ISTO ACABA AQUI E VERITY
Poderá uma história de amor perfeita sobreviver a tudo?
Quinn e Graham conheceram-se numa situação em que nenhum dos dois se queria encontrar. Não foi um início digno de conto de fadas, mas o sentimento que os uniu foi mais forte do que o sofrimento e o desgosto que haviam partilhado.
Anos mais tarde, o amor perfeito que sentem um pelo outro é ameaçado pelas imperfeições da vida a dois. As recordações, os erros e os segredos que durante muito tempo foram acumulando estão agora a afastá-los cada vez mais.
E a única coisa capaz de salvar o seu casamento poderá transformar-se num inevitável ponto de rutura.
Tão belo quanto comovente, este é um romance sobre a perda e sobre o quão importante é estarmos próximos e presentes na vida de quem amamos. Em pleno século XXI, o que importa realmente na vida?
Os dias do jovem carteiro estão contados. Afastado da família, vive sozinho e tem por companhia o seu gato Repolho. Nada o preparou para a notícia que acaba de receber: o médico diz-lhe que tem apenas alguns meses de vida. Mesmo antes de começar a escrever a lista de coisas que tem de fazer antes de morrer, o Diabo aparece para lhe propor um trato: se ele zer desaparecer apenas uma coisa do mundo, ganha um dia de vida. Assim começa uma estranhíssima semana…
Pensemos: como podemos escolher o que conta realmente na nossa vida? Como separamos as coisas sem as quais viveríamos daquelas de que mais gostamos? Perante a oferta do Diabo, o protagonista desta história e o seu adorado gato são levados até aos limites da escolha, da aceitação e da reconciliação.
Um romance-fábula sobre um homem e a sua luta para descobrir o que realmente importa na vida.
ENVOLTO NUMA AURA DE ACONCHEGO,
TERNURA E FELICIDADE,
ESTE É UM ROMANCE QUE CELEBRA OS LIVROS,
OS GATOS E AS PESSOAS QUE OS ADORAM.
Na periferia da cidade, há uma livraria alfarrabista. Lá dentro, as pilhas de livros são como arranha-céus a tocar o teto. Estamos na Livros Natsuki, fundada pelo avô de Rintaro, que ali cresceu, numa espécie de refúgio extraordinário em que a leitura comandava os dias e os mundos amparados pelas lombadas não tinham fim.
Depois da morte do avô, Rintaro está inconsolável e sozinho, e a vida da Livros Natsuki parece ter acabado. Mas é então que surge Tigre, um gato malhado… falante. Tigre pede ajuda a Rintaro: precisa que um verdadeiro amante de livros se junte a ele numa missão muito importante. Não há tempo a perder: é preciso salvar vários livros das mãos das pessoas que os trataram mal, os prenderam e os traíram. Juntos, partem em três viagens mágicas, e no final… Rintaro tem de enfrentar o derradeiro desafio sozinho.
Uma história comovente sobre esperança, altruísmo e o enorme poder dos livros, para todos os que veem neles muito mais do que apenas um conjunto de palavras impressas em papel.
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Prefácio de MARTIM SOUSA TAVARES. «Uma recolha de diálogos entre dois artistas apaixonados: o escritor mergulhado na música, na vida e nos romances e o talentoso maestro. Estas páginas compõem uma melodia encantadora.» The New York Times
Seis deliciosas conversas que inflamam a paixão e o prazer de escutar música. Toda a gente sabe que Haruki Murakami gosta tanto de música moderna e de jazz como de música clássica. Esta paixão não só o levou a ser dono de um clube de jazz em Tóquio, o famoso Peter Cat, como a impregnar de referências e vivências musicais a maioria dos seus romances e contos.
Neste livro, o escritor japonês mais famoso do mundo partilha com os leitores os seus gostos, as suas opiniões e, sobretudo, o desejo de saber tudo e mais alguma coisa sobre a arte da música, elemento de união entre milhões de pessoas espalhadas pelo mundo.
Ao longo de dois anos, Murakami e o seu amigo Seiji Ozawa, antigo diretor da Orquestra Sinfónica de Boston, mantiveram estas conversas, deliciosas a todos os títulos, sobre conhecidas peças de Brahms e Beethoven, Bartók e Mahler, sobre diretores de orquestra como Leonard Bernstein e solistas fora de série como Glenn Gould, sobre peças de música de câmara e sobre ópera. Enquanto os dois ouvem discos e comentam diferentes interpretações, os leitores assistem a sumarentas curiosidades e confidências que por certo os contagiarão e despertarão neles o entusiasmo e o prazer infindável de desfrutar da música com novos ouvidos.
O que faria se pudesse voltar atrás no tempo? Um romance tocante e inspirador.
Um rumor circula por Tóquio. Escondido num pequeno beco da cidade, dentro de uma cave, há um café com mais de cem anos. Com uma chávena bem quente, se nos sentarmos no lugar certo, oferecem-nos algo mais: a hipótese de voltar ao passado. Em Antes Que o Café Arrefeça, acompanhamos as viagens de quatro mulheres que procuram regressar a momentos determinantes das suas vidas para os mudar: falar com o namorado que partiu, ler a carta do marido com Alzheimer, ver a irmã pela última vez e conhecer a filha que nunca viu. Mas as viagens no tempo têm condições e riscos… E nada do que façam vai alterar o presente.
Uma mesa, um café e uma decisão.
Uma história sobre o amor, o tempo perdido e as oportunidades que o futuro nos reserva.
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Os familiares são os melhores a guardar segredos… até uns dos outros. Milly, Aubrey e Jonah Story são primos, mas há anos que não se viam e nunca conheceram a sua avó. Rica e solitária, deserdou os filhos antes de os netos nascerem. Por isso, quando os três recebem uma carta dela a convidá-los para
irem passar o verão a trabalhar no seu resort, na ilha onde vive, todos ficam surpreendidos… e curiosos.
Os pais fazem a escolha por eles: rejeitar o convite não é opção. Esta pode ser a única oportunidade de voltarem a estar nas boas graças da avó. Mas, quando os primos chegam à ilha, fica logo claro que a avó tem outros planos para eles. E, à medida que os dias vão passando, percebem que o passado da família é trágico e misterioso.
Todos os Story têm segredos. O que os levou a separarem- -se ainda não terminou e, durante este verão, os primos vão descobrir tudo – se conseguirem sobreviver à época balnear.
Um romance sobre o fim da infância, lírico e brutal
Claudia tem nove anos e é filha única. A sua vida gira à volta da mãe homónima, já que o pai – com idade para ser seu avô – passa os dias no supermercado que gere com a irmã, casada às escondidas com um tipo muito mais novo.
Quando, porém, uma centelha de aventura parece disparar entre este rapaz e a jovem mãe de Claudia, a crise familiar instala-se abruptamente e mergulha a Claudia adulta numa depressão profunda, durante a qual se mete na cama a ler revistas, comentando com a filha como as mortes de Grace Kelly e Natalie Wood não podem ter sido senão suicídios.
E, quanto mais a pequena Claudia precisa de esperança, mais a mãe lhe cria temores que a empurram para o abismo, donde nem as bonecas regressam.
Tomando como cenário um mundo em que as mulheres não conseguem escapar a casamentos impostos e prisões domésticas, esta é a história inquietante de como uma criança assume as revelações da mãe e os silêncios do pai para construir o seu próprio mundo, sem saber que, apesar de continuarem todos juntos, a família já ruiu há uma eternidade.
Depois do sucesso internacional de A Cadela, publicado nesta mesma coleção, a escritora colombiana Pilar Quintana consolida com Os Abismos – vencedor do Prémio Alfaguara de Romance de 2021 – o lugar de destaque que conquistou nas letras hispano-americanas.
Pela primeira vez em Portugal, o romance de estreia de Javier Marías: uma obra que expandiu os horizontes da literatura mundial, diretamente apontada ao coração dos leitores.
O primeiro romance de Javier Marías, publicado originalmente em 1971, quando o autor tinha apenas 19 anos, chega finalmente à língua portuguesa. Cinco décadas volvidas, cumpre brilhantemente o efeito de surpresa e descoberta que é apanágio dos grandes romancistas. Transportando o leitor para os Estados Unidos da América nas primeiras décadas do século xx, Os domínios do lobo é uma homenagem ao tempo áureo do cinema de Hollywood e, simultaneamente, uma inteligente paródia. A narrativa compõe-se de uma sucessão de entusiasmantes aventuras que transitam do noir para o melodrama, das paixões bucólicas para a guerra civil americana, da intriga policial para as rixas de gangsters .
Considerado transgressor e exótico quando surgiu, este romance revelou desde logo a impressionante maturidade ficcional de Javier Marías, e a ironia fina e arrebatadora capacidade de efabulação que manteve ao longo de cinquenta anos de escrita. O manejo hábil da narrativa, a estrutura audaz e a desenvoltura romanesca trazem-nos um livro que se adiantou ao seu próprio tempo e foi precursor da mais vigorosa literatura contemporânea.
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"Uma história de sobrevivência num mundo onde a lealdade é puro instinto. «Nasci rafeiro, cruzamento de mastim espanhol e cão-de-fila brasileiro. Quando era cachorro, tive um daqueles nomes ternos e ridículos que põem aos cãezinhos recém-nascidos, mas já passou muito tempo desde então. Já me esqueci. Há muito que todos me chamam Negro.» Há vários dias que no bebedouro de Margot, local onde se reúnem os rafeiros do bairro, não há notícias de Teo nem de Boris.
Por detrás deste desaparecimento adivinha-se algo tão sinistro que os restantes cães estão em permanente estado de alerta. Seguramente não se trata de nada de bom – é essa a desconfiança de todos e a certeza de Negro, que traz ainda no focinho e na memória as cicatrizes das lutas de outrora. Para ele, a sobrevivência é uma questão de instinto e de experiência. Leal e destemido, Negro embarca então numa perigosa viagem ao passado em busca dos seus dois grandes amigos. Neste romance negro assombroso, divertido e ao mesmo tempo esmagador, Arturo Pérez-Reverte narra, com a mestria de sempre, as aventuras de um cão num mundo bem diferente do dos humanos.
Um mundo que se rege pelas mais elevadas regras – lealdade, inteligência e companheirismo – onde não há lugar para o politicamente correto ou para as convenções sociais. Um mundo em que por vezes há clemência para os inocentes e justiça para os culpados. Pleno de tensão dramática, Cães Maus Não Dançam brinda-nos com uma metáfora sobre a vida e os seus valores (ou a falta deles). "
Estamos em 1943. Para Annemarie, a vida em Copenhaga passa- -se entre a casa e a escola, dificultada pela escassez de comida e pela presença constante de soldados nazis nas ruas. A coragem parece uma virtude distante, apenas ao alcance dos cavaleiros das histórias de príncipes e princesas que Annemarie conta à irmã Kirsti, antes de ela adormecer.
Quando as tropas alemãs intensificam a campanha para «transferir» todos os judeus da Dinamarca, os pais de Annemarie acolhem Ellen, a sua melhor amiga, fingindo que têm três filhas. As meninas vivem como irmãs até ao dia em que se torna evidente que algo mais precisa de ser feito para salvar Ellen e a respetiva família, assim como os restantes judeus da Dinamarca.
Vista pelos olhos de uma menina de 10 anos, esta é uma história baseada em factos reais que conta os esforços da Resistência dinamarquesa para salvar todos os judeus do país - perto de 700 mil pessoas -, fazendo-os atravessar o mar até à Suécia.
Um livro recheado de esperança e heroísmo, que nos mostra como a solidariedade é possível, mesmo em tempos de guerra e horror.
Um clássico inesquecível, considerado pela revista Time um dos 100 melhores livros de sempre para jovens.
A chegada de vários jovens marca uma profunda transformação na vida de uma família de classe média rural, os Bennets, e em particular na das suas filhas.
Um desses jovens é Darcy, membro da alta sociedade que se distingue pelo seu orgulho. Desenvolve-se uma série de desafios, de equívocos, de julgamentos apressados, que conduzem à mágoa e ao escândalo, mas também ao auto-conhecimento e amor.
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Numa casa assombrada por memórias, o passado está presente em cada recanto... Quando a escuridão cai nas sinistras charnecas do Yorkshire, um homem preso numa tempestade de neve é forçado a abrigar-se no estranho e sombrio Monte dos Vendavais – um lugar que jamais irá esquecer. Aí, descobre a história dos acontecimentos tempestuosos que ocorreram anos antes: a saga da paixão avassaladora entre o órfão Heathcliff e Catherine Earnshaw que, apesar de terem crescido juntos, são cruelmente separados por diferenças sociais, pelo destino e pela intervenção de terceiros. Mas há a uni-los algo mais poderoso: uma paixão que tudo consome e que arrasa com o que se tenta intrometer entre eles. Até a própria morte...
Poético, complexo e grandioso, "O Monte dos Vendavais" é a surpreendente história de um amor proibido que deixa um rasto de ira e vingança, que irá perdurar no tempo como uma maldição e afectar as vidas de todos em redor.
«E chegamos agora à verdadeira questão moral que Tolstoi queria fazer passar: o Amor não pode ser unicamente carnal porque deste modo é egoísta, e ser egoísta é destruir em vez de criar. O Amor é, então, pecaminoso. E de modo a tornar este assunto tão artisticamente distinto quanto possível, Tolstoi, numa vaga de extraordinária imaginação, descreve, em nítido contraste, dois amores: o amor carnal do casal Anna-Vronski (lutando por entre as suas emoções sensuais, mas fiéis e espiritualmente puras) e, do outro lado, o autêntico Amor cristão, como Tolstoi o quis chamar, do casal Kiti-Lévin, com os bens de natureza sensual ainda presentes, mas equilibrados, e em harmonia numa atmosfera de responsabilidade, carinho, verdade e alegria familiar.»
Madame Bovary sou eu», disse uma vez Flaubert, a quem o êxito do seu romance publicado em 1857 acabou por irritar, de tal modo eclipsou os seus outros livros.
Emma Bovary persegue a imagem do mundo que lhe é dada por uma certa literatura desligada da realidade. Arrastada pelas suas ilusões, a mulher do prosaico Charles Bovary imagina-se uma grande amorosa.
A realidade revela-se impiedosa. E, no entanto, Madame Bovary, na época judicialmente perseguido devido à sua «cor sensual» e à «beleza provocadora de Emma», está longe de ser uma simples lição de realismo.
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randes poetas escolhidos por um grande poeta. Nada há de tão natural no mundo da poesia como o tema do amor. Vasco Graça Moura reúne neste livro 366 poemas que falam de amor – que sofrem e exultam, desencorajam e comovem, entristecem e rejubilam, que falam da alegria e da surpresa do amor. E também da sua melancolia, dos seus nomes raros, da evidência, da sua inevitabilidade. Com esta escolha percorre-se também uma vasta tradição da poesia de todos os tempos, uma arte que nunca poderemos esquecer – e o deslumbramento diante do amor, justamente.
A.M. Couto Viana, Al Berto, Alexandre O’Neill, Almeida Garrett, António Osório, António Ramos Rosa, Camilo Pessanha, Carlos de Oliveira, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Cesário Verde, David Mourão-Ferreira, Eugénio de Andrade, Fernando Assis Pacheco, Fernando Pessoa, Gastão Cruz, Jorge de Sena, Louis Aragon, Luís de Camões, Luiza Neto Jorge, Manuel Alegre, Manuel António Pina, Manuel Bandeira, Maria Teresa Horta, Mário Cesariny, Nuno Júdice, Pedro Homem de Mello, Pedro Mexia, Pedro Tamen, Petrarca, Philip Larkin, Rui Knopfli, Ruy Belo, Sá de Miranda, Seamus Heaney, Sophia de Mello Breyner Andresen, Teixeira de Pascoaes, Vinicius de Moraes, Vitorino Nemésio, W.H. Auden, William Shakespeare e muitos outros.